sexta-feira, 29 de abril de 2011

Feira traz sistema para tetraplégico dirigir e carro criado por cadeirante Deficientes físicos podem testar carros adaptados na Reatech, em SP. Inclusão no mercado de trabalho aumenta procura por veículos especiais.


O bancário Moisés testou um automático e vai comprar seu primeiro carro 0km (Foto: Rafael Italiani/G1)O Centro de Exposição Imigrantes, em São Paulo, recebe a 10ª edição da Reatech, uma das maiores feiras da América Latina com produtos destinados para pessoas com deficiência. Entre os principais atrativos do evento estão os carros adaptados, que proporcionam maior independência para os deficientes físicos e que podem ser testados no local. Entre eles, destacam-se um sistema desenvolvido especialmente para tetraplégicos e um automóvel adaptado criado por um cadeirante. 
Uma das atrações da feira é o sistema de voz TDriveN2, voltado para os paraplégicos. De acordo com o gerente de negócios da Cavenaghi (empresa especializada em adaptações), Renato Baccarelli, as novas tecnologias possibilitam que os tetraplégicos possam dirigir com mais facilidade, o que há 10 anos, na primeira edição da feira, não acontecia. Um carro completo, com o equipamento para guardar cadeira de rodas, sistema de voz, adaptações no volante para apoio de mãos, alavanca para acelerar e frear e outras facilidades, fica em cerca de R$ 25 mil.
Para o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Revendedores de Serviços para Pessoas com Deficiência (Abridef), Rodrigo Rosso, além da tecnologia, preços mais acessíveis têm ajudado na inclusão. “Hoje temos mais carros automáticos com preços acessíveis, facilitando mais a vida das pessoas com deficiência, que precisa de veículos com esse tipo de transmissão”. No entanto, ele diz que os incentivos fiscais poderiam ser ampliados para veículos com valor acima dos R$ 70 mil.
O bancário Moisés Edvaldo de Lima, 29 anos, esteve na Reatech para testar um Fox automático adaptado. Portador de hemiplegia (uma doença que deixa partes do corpo paralisadas), ele não consegue aplicar força com o lado direito do corpo. “Esse ano eu vou comprar meu primeiro carro zero, mas quero testar outros que são adaptados para mim”, diz o bancário. Ele precisa do pomo para direção (acessório que facilita na pilotagem) e o pedal do acelerador precisa ser do lado esquerdo do corpo, já que não tem força do lado direito.
Cadeirante desenvolve carro adaptado
O Pratiko foi desenvolvido por Márcio David, que ficou paralítico após uma poliomelite (Foto: Rafael Italiani/G1)O Pratiko foi desenvolvido por Márcio David, que
ficou paralítico após uma poliomelite.
O técnico em informática Mário David desenvolveu um protótipo para atender as suas necessidades e as de outras pessoas com deficiência física. Batizado de “Pratyko”, o pequeno carro com um motor de moto (Fazer), permite que as pessoas possam entrar no carro pela parte de trás sem sair da cadeira. Um elevador coloca o motorista dentro do automóvel.  “Estamos buscando montadoras interessadas no projeto”, diz Márcio David, que ficou paraplégico aos 2 anos devido à poliomielite.
 O projeto demorou seis anos para ficar pronto e   contou com a ajuda de 30 amigos do técnico de informática, que trouxe o “Pratyko” de Lages (SC) para São Paulo. De acordo com Rodrigo Rosso, presidente da Abridef, o futuro para o protótipo é promissor.
"Esse tipo de carro não existe no Brasil. Na Europa, as montadoras desenvolvem esses carros e eles são muito vendidos." Rosso também diz acreditar que, em breve, o projeto de Márcio David e seus amigos comece a ser fabricado e, assim, repetirá no Brasil o sucesso visto no mercado europeu. O grupo catarinense gastou R$ 70 mil para desenvolver o protótipo, que já foi patenteado. Até o momento, eles conseguiram apenas um patrocínio para a divulgação do Pratyko.
Empregos têm aumentado procura por carros.
 
Segundo Renato Baccarelli, a inclusão da pessoa deficiente no mercado de trabalho, com a inclusão de cotas, aumenta o poder aquisitivo e "eles passam a ter acesso a produtos de alta tecnologia."
De acordo com o organizador da Reatech, José Roberto Sevieri, a inclusão ajudou no crescimento da feira, que tem como um dos pontos básicos o consumo. "Dificilmente se encontrava um pessoa de cadeira de rodas na praia, indo trabalhar e frequentando baladas. Os adaptados e as novas tecnologias têm contribuído para isso”, disse Savieri ao relembrar o primeiro ano do evento.
Para Mara di Maio, que é superintendente da Abridef e faz palestras sobre o mercado de trabalho, “essa transformação está acontecendo de forma interessante, mas ainda existe uma resistência muito grande por parte dos empresários”. Ela diz acreditar que as empresas selecionam as pessoas pelo tipo de deficiência que elas têm, o que cria mais vagas em áreas operacionais. “A capacidade intelectual delas também é muito grande”, afirma Mara.
Montadoras marcam presença
Visitantes podem testar veículos adaptados (Foto: Rafael Italiani/G1)Visitantes podem testar veículos adaptados
A Fiat, primeira montadora a projetar veículos adaptados no Brasil, apresentou o Bravo com acelerador eletrônico de aro, acoplado ao volante. Além disso, a marca também mostrou outras novidades como a central de comandos elétricos e levou para a feira dois Doblós com plataforma elevatória, e outros modelos com câmbio automatizado Dualogic. A Honda levou o CRZ automático e disponibilizou outros veículos da marca para o público fazer test drive.
Outras montadoras como Volkswagen, General Motors, Peugeot, Toyota, Nissan, Citroën e Ford também estão presentes na Reatech. Elas apresentam modelos adaptáveis e disponibilizam carros para test drives.

Jô Soares entrevista Fabinho Fernandes, primeiro tetraplegico a saltar de paraquedas sozinho.


Fabinho Fernandes é cadeirante e praticante de Esportes Radicais. É o primeiro tetraplégico do mundo a saltar de paraquedas. Tem um Projeto Social chamado "Praia para Todos" que foi mostrado na novela Viver a Vida.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Após ficar tetraplégico, ex-jogador universitário quer virar inspiração.

  
Eric LeGrand, que se machucou em um jogo há cerca de seis meses, acredita que voltará a andar e quer virar comentarista esportivo.

No dia 18 de outubro de 2010, o jogador de futebol americano Eric LeGrand ficou paralisado dos ombros para baixo, após um choque em uma partida da Universidade de Rutgers contra o time da Academia do Exército. Seis meses depois, ele não está irritado ou triste com a situação. Pelo contrário, o ex-atleta de 20 anos acredita que voltará a andar e espera se tornar uma inspiração para outras pessoas.

Espero que eu possa inspirar muitas pessoas a nunca parar de acreditar. Eu acredito que o plano de Deus é me fazer andar de novo. Ele me colocou nessa posição para inspirar pessoas – disse LeGrand ao jornal “The Star Ledger”.

Na entrevista de 30 minutos para dez jornalistas na casa de sua tia, o ex-jogador mostrou bom humor, falou sobre seus estudos e disse que quer ter uma carreira como comentarista esportivo. Fazendo fisioterapia três vezes por semana, ele foi a um treino de Rutgers desde o acidente e sonha com puxar a entrada do time em campo mais uma vez.


Não há razão para ficar irritado. Estou aprendendo que você tem que ser paciente. Demora um tempo. Eu sou jovem, eu era saudável. Meu corpo apenas precisa se curar. (Voltar a andar) é a motivação para mim todo dia. Não consigo esperar para liderar meu time saindo do túnel de novo.

Quem sabe quando será, mas eu sei que vai acontecer, porque é minha motivação todo dia – afirmou ao “USA Today”.

Eric LeGrand garante que não tem problema em rever o lance que o deixou em uma cadeira de rodas motorizada que ele contola com a boca.

- Foi a última jogada que participei. Eu gosto de vê-la. Esta lesão acontece uma vez em cinco milhões.

Internado há 3 meses, humorista Shaolin permanece em estado grave.

O humorista Francisco Josenilton Veloso, 39 anos, mais conhecido como Shaolin, permanece internado em estado grave no Hospital das Clínicas em São Paulo após ter sofrido um acidente de carro no dia 18 de janeiro em Campina Grande, na Paraíba. Segundo a assessoria do hospital, Shaolin permanece na UTI e não há previsão de melhora ou de realização de novas cirurgias.

Quando sofreu o acidente, o artista deu entrada no hospital regional de Campina Grande com traumatismo craniano. Três dias depois e após duas cirurgias, uma na cabeça devido ao traumatismo e outra para reconstrução do ombro que fora danificado, Shaolin foi transferido para o Hospital das Clínicas.

O acidente
Shaolin sofreu um acidente de carro às 23h38 pelo horário local (0h38 em Brasília) de 18 de janeiro em Campina Grande, na Paraíba.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o acidente envolveu um caminhão que estava vazio e o carro conduzido pelo humorista, que seguiam pela mesma via (BR-230), porém em sentidos opostos. Na altura do km 163, os veículos teriam se chocado lateralmente. O motorista do caminhão fugiu sem prestar socorro, mas dias depois se apresentou à polícia para prestar depoimento e foi liberado. 

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Projetos de estádios para a Copa 2014 não atendem decreto sobre acessibilidade.


A acessibilidade nos estádios que receberão jogos da Copa do Mundo de 2014 norteou os debates da reunião do GT Inclusão de Pessoas com Deficiência, da Procuradoria Geral da Repúlica. O conselheiro federal Kleber dos Santos participou da reunião como convidado. Na ocasião, ele informou aos presentes sobre as audiências públicas “Confea/Crea em Campo”, que estão sendo realizadas nas  cidades-sede da Copa, e que  são precedidas por ações de fiscalização preventiva e integrada, nas quais é observado o cumprimento da legislação brasileira no tocante à acessibilidade. Os membros do GT manifestaram interesse em participar das próximas audiências.
O debate central na reunião foi sobre os projetos dos estádios e o atendimento ao Decreto nº 5296/2004, que regulamenta a legislação sobre prioridade ao atendimento às pessoas com deficiência e sobre normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. A maioria dos presentes é da posição de que os projetos dos estádios têm de cumprir o decreto, enquanto que os representantes do COL – Comitê Organizados da Copa do Mundo de 2014 – alegam que a adaptação dos projetos ao decreto pode causar transtornos como aumento dos custos e não atendimento dos prazos. A proposta do COL é de colocar assentos especiais nos pavimentos inferiores e térreos.
O representante do Ministério do Esporte, Luciano Portilho Mattos, informou que posição do Ministério é que se cumpra a legislação, uma vez que, inclusive, há artigos específicos sobre acessibilidade no Estatuto do Torcedor. Segundo ele, a aprovação dos projetos dos estádios sem que cumpram o disposto no decreto significa uma “afronta”. O artigo 23 do decreto estabelece que pelo menos dois por cento da lotação de estabelecimentos como teatros, cinemas, auditórios e, inclusive, estádios e ginásios de esportes, devem ser destinados a pessoas com cadeiras de rodas e distribuídos pelo recinto em locais diversos, de boa visibilidade, próximos a corredores sinalizados.
A coordenadora-geral de Acessibilidade da Subsecretaria Nacional da Pessoa com Deficiência (SNDP) (vinculada à Secretaria de Direitos Humanos), Ângela Carneiro da Cunha, citou que o Fórum da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) discutiu e entendeu que o percentual de dois por cento para pessoas em cadeiras de rodas previsto no decreto pode ser compreendido como um por cento para o cadeirante e um por cento para o acompanhante. Ela destacou que a posição da Secretaria é também para o atendimento e serviços de apoio para pessoas com outros tipos de deficiência, não exclusivamente referente à mobilidade.
Já o presidente do Conade – Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência -, Moisés Bauer Luiz, destacou sua discordância com a proposta de interpretação normativa da ABNT. Na visão dele, o decreto é claro em atribuir os dois por cento para pessoas em cadeira de rodas. Para ele, a única alternativa seria reformular o decreto diminuindo esse percentual no caso de estádios de futebol. O presidente do Conade disse acreditar que o Conselho não vetaria um percentual menor na legislação, desde que a acessibilidade plena fosse respeitada.
O decreto estabelece: “Art. 23.  Os teatros, cinemas, auditórios, estádios, ginásios de esporte, casas de espetáculos, salas de conferências e similares reservarão, pelo menos, dois por cento da lotação do estabelecimento para pessoas em cadeira de rodas, distribuídos pelo recinto em locais diversos, de boa visibilidade, próximos aos corredores, devidamente sinalizados, evitando-se áreas segregadas de público e a obstrução das saídas, em conformidade com as normas técnicas de acessibilidade da ABNT.”
Os representantes COL, no entanto, argumentam que a implantação da acessibilidade é complexa. Fábio Carvalho e Thiago Pelakauskas consideram o índice de dois por cento muito elevado. Eles ressaltaram a inviabilidade da adaptação dos projetos ao que estabelece o decreto, o que aumentaria os custos das obras em andamento e alteração nas licitações. Também destacaram a necessidade de se adaptar os meios de transporte que servem os estádios com os mesmos percentuais estabelecidos.  Presente à reunião, a gerente de Projetos do Ministério das Cidades, Magda Hennes, informou que o Pró-Transporte (programa de financiamento com recurso do FGTS) contempla acessibilidade. Além disso, ela disse que, projetos de infraestrutura viária devem estar de acordo com o Decreto nº 5296/2004 e com normas da ABNT.
O GT aguarda uma manifestação oficial do Conade, que balizará o posicionamento do Ministério Público Federal (MPF), e solicita ao COL que seja estudada a inclusão dos dois por cento de assentos para cadeirantes nos projetos dos estádios. 
Fonte: Confea



segunda-feira, 25 de abril de 2011

Mara Gabrilli exige que lan houses tenham acessibilidade.Proposta da emenda é oferecer espaço e ferramentas acessíveis ao público com deficiência.


Lan HouseCâmara dos DeputadosSite externo.aprovou nesta terça-feira (19/4) uma emenda apresentada pela deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP)Site externo., que exige das lan houses a disponibilização de programas que ajudem cegos e pessoas com deficiência visual a usar o computador. Segundo a deputada, o objetivo da proposta é garantir acessibilidade aos usuários em todos os aspectos, tanto no que diz respeito ao espaço físico dos lugares, quanto ao uso de ferramentas adequadas, como por exemplo, o acesso a softwares com leitores de tela.
"O WindowsSite externo., por exemplo, conta com um software que permite ao usuário ler a tela com alto contraste, o que facilita a leitura para pessoas com baixa visão. Ocorre que este sistema, que conta com mais de 80% dos usuários, não possui software leitor de telas dentro de sua configuração inicial. Tem de ser adaptado", explica a deputada. 
LinuxSite externo., sistema operacional gratuito, na sua versão Ubuntu inclui o software Orca que é um leitor e ampliador de telas para os cegos e pessoas com baixa visão. Os computadores da AppleSite externo., cujo sistema operacional nativo é o Mac, contam com recursos como Voice Over que realiza a leitura de tela. Embora gratuitos, muitas lan houses não oferecem a ferramenta. "São medidas simples que garantem a inclusão digital do cidadão com deficiciência visual. Os estabelecimentos precisam prestar este tipo de serviço", diz a parlamentar.
Hoje estão disponíveis no mercado vários softwares que oferecem acessibilidade a pessoa com deficiência visual. O Jaws, Windows-Eyes, NVDA e o DOSVOX são alguns exemplos.
A emenda da deputada tucana foi apresentada ao projeto de lei 4361 de 2004, que obriga lan houses e estabelecimentos do gênero a manter registrado o nome e número de identidade dos frequentadores. Além disso, segundo a proposta, as lan houses devem garantir a inviolabilidade dos dados pessoais e do conteúdo acessado, salvo em caso de ordem judicial.
O projeto de lei também determina que as lan houses alertem sobre o acesso a programas impróprios para menores de 18 anos. O aviso deverá ocorrer no próprio computador, quando o usuário menor de idade tentar acesso a jogos e sites não indicados para a sua faixa etária - em especial os sites com conteúdo pornográfico - respeitando a classificação do Ministério da JustiçaSite externo.. A matéria, agora, segue para tramitação no Senado.
Os centros de inclusão digital que descumprirem as regras serão automaticamente descredenciados dos programas de apoio a esses estabelecimentos e não poderão, por exemplo, ter prioridade às linhas de financiamento especiais para compra de computadores em bancos públicos.

domingo, 24 de abril de 2011

Justiça nega pedido de Liminar que garantiria atendimento imediato à paciente tetraplégico.


O Juiz Rogerio Delatorre, da Comarca de Sapucaia do Sul, RS indeferiu o pedido de liminar, impetrado por mim, que obrigaria o plano de saúde a prover imediatamente o tratamento, na petição inicial foram anexados laudos de especialistas, relatando as complicações que a falta deste procedimento traz ao paciente, bem como, os beneficios na aplicação do mesmo.
Também foram ajuntados ao processo, exames que indicam perda óssea e muscular, preocupantes, e documentos da ANS (Agência Nacional de Saúde), atestando a obrigatoriedade do plano em cobrir o procedimento.Inclusive a cópia da notificação, e posterior autuação com multa no valor de R$ 48,000,00 segundo a ANS.

Despacho:

Vistos, Com relação à antecipação de tutela, tenho que esta deve ser indeferida. O art. 273 do CPC refere que para sua concessão é necessária prova inequívoca que convença da verossimilhança das alegações, e fique demonstrada o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação. Este dano irreparável ou de difícil reparação deve ser atual, ou seja, necessita que a medida seja necessária para evitar algum dano que o requerente possa vir a sofrer, e que esteja demonstrado de forma satisfatória com a inicial. No caso, não me parece estar caracterizada a ocorrência de dano, posto que o autor está reivindicando o tratamento na via administrativa desde 2009 e os atestados apresentados não indicam que a falta do tratamento trará risco á vida e saúde do autor. Também cabe referir que o contrato de prestação de serviços juntados nos autos não indica claramente se o tratamento solicitado pelo autor está coberto pelo plano de saúde contratado pelo autor. Assim sendo, ante as razões expostas, com fulcro no art. 273 do CPC, indefiro, por ora, a tutela antecipada requerida. Cite-se. Intimem-se. Defiro a AJG.

Eu fiquei perplexo ao ler o despacho, pois tentei com Diplomacia e através da ANS, resolver essa questão com a Doctor Clin, não tive êxito, então recorri ao Judiciário.
Essa decisão, só reforça a sensação de impunidade entre algumas empresas, pois, mesmo tendo a obrigação comprovada, se escondem atrás do CPC.
Mas não será esta decisão, que irá nos desmotivar de buscar justiça, a Dra. Carla Klock entrará com recurso, afinal, esta terra tem dono.
Precisamos defender as pessoas, principalmente a pessoa com deficiência, as vezes, além de sermos profissionais, temos que ter empatia e solidariedade com a situação do próximo, pois o nosso hoje, infelizmente, poderá ser o amanhã de muitos.

Rodrigo Silveira.


quinta-feira, 21 de abril de 2011

Mãe larga o trabalho para se dedicar ao filho portador de deficiência.


Nada é maior que o amor de uma mãe por um filho, por isso dona Márcia Angélica precisa de ajuda para amenizar o sofrimento de seu pequeno Jonas Emanuel. Veja a rotina dessa família e saiba como ajudar.

Atropelamentos matam pelo menos duas pessoas por dia em São Paulo.




Não há um único dia em São Paulo (SP) sem um acidente de trânsito. Os atropelamentos matam pelo menos duas pessoas por dia nas ruas e calçadas da cidade e antes os grandes vilões eram os ônibus, mas hoje são as motos que surpreendem os pedestres. Assista ao vídeo e veja história de pessoas que foram vítimas dos meios de transporte e tiveram que mudar suas vidas para sempre.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Jantar Beneficiente

Meu nome é Rodrigo, tenho 32 anos, em 28/05/2008  sofri um acidente com moto e fiquei tetraplegico, essa condição impossibilita a pessoa de realizar qualquer tarefa, pois tenho movimento parcial nos braços, mas não nas mãos, preciso de auxilio 24 horas. 
Iremos realizar um jantar beneficiente, no dia 28 de
Maio de 2011, será em Encruzilhada do sul.
Estamos solicitando contribuições voluntárias, da 
qual, o valor arrecadado, servirá para dar continuidade ao meu tratamento.
Desde já agradeço à todos.


Rodrigo Silveira.

sábado, 16 de abril de 2011

Feira tecnológica em SP traz inovações que podem ajudar a vida de cadeirantes.



Quase 25 milhões de pessoas sofrem com limitações físicas e encontram dificuldades diariamente para passear pelas ruas, usar o transporte coletivo, subir e descer escadas. Feira em São Paulo mostra novas tecnologias para facilitar a vida dessas pessoas.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência.


 O QUE É O CONADE?


O CONADE - Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência é um órgão superior de deliberação colegiada criado para acompanhar e avaliar o desenvolvimento de uma política nacional para inclusão da pessoa com deficiência e das políticas setoriais de educação, saúde, trabalho, assistência social, transporte, cultura, turismo, desporto, lazer e política urbana dirigidos a esse grupo social.
O CONADE faz parte da estrutura básica da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República ( Lei 10.683/03, art. 24, parágrafo único)

Por que o governo brasileiro criou o CONADE ?


Segundo o IBGE, Censo 2000, no Brasil existem 24,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência ou incapacidade, o que representa 14,5% da população brasileira.
O CONADE foi criado para que essa população possa tomar parte do processo de definição, planejamento e avaliação das políticas destinadas à pessoa com deficiência, por meio da articulação e diálogo com as demais instâncias de controle social e os gestores de administração pública direta e indireta.

Presidente: Moisés Bauer Luiz
Vice-Presidente: Humberto Lippo
Coordenadora-Geral: Márcia Mendes Melo
Endereço: Setor Comercial Sul
Quadra 09, Lote C, Torre A, Edifício Parque Cidade Corporate
70308-200 - Brasília - DF
Telefone / Fax : : (61) 2025-9967
Telefone: (61) 2025-3673 / 2025-9219 / 2025-9488 / 2025-9695
E-mail: conade@sedh.gov.br 
site: http://portal.mj.gov.br/conade 

terça-feira, 12 de abril de 2011

Ex-jogador do Palmeiras vira embaixador da pessoa com deficiência.O evento ainda contará com a presença de ilustres outros jogadores famosos.


São Paulo, SP, 12 (AFI) - O presidente do Conade (Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência), Moises Bauer, vai oficializar a nomeação de Julio César Prado, ex-jogador de futebol que atuou profissionalmente no Corinthians, Palmeiras e Comercial de Ribeirão Preto na década de 80, embaixador da pessoa com deficiência no Brasil. A cerimônia acontece durante a Reatech, no sábado, às 11 horas onde também será o lançamento do Instituto Jogadas da Vida.
O evento ainda contará com a presença de ilustres jogadores como: Dino Sani, Zé Maria e Wladimir Rodrigues dos Santos ex-jogadores do Corinthians, Olegário Tolói de Oliveira - Dudu ex-Palmeiras, Bruno Ferreira Bonfim – Dentinho do Corinthians e o radialista Osmar Santos.
O ex-jogador, hoje com 47 anos, perdeu totalmente a audição aos 32 anos, devido a um problema ocasionado pela grande quantidade de cálcio em seu organismo, substância que sua mãe teria ingerido durante a gestação. Com a perda auditiva, veio a idéia de tentar ajudar outras pessoas que enfrentavam a mesma situação. Júlio começou a estudar mais sobre os esportes e criou exercícios para desenvolver as habilidades dos deficientes auditivos. Depois de muito esforço, a Secretaria Municipal de Esportes do Estado de São Paulo reconheceu o projeto, que é único no Brasil.
Embora não haja muitos profissionais de Educação Física especializados em educação especial, hoje centenas de crianças e adolescentes da periferia da cidade de São Paulo são beneficiadas pelo projeto “Jogadas da Vida”. “Deus me deu uma grande missão, mas jamais deixou de colocar anjos em meu caminho para que eu pudesse realizá-la”, conta Julio.
O Instituto vai ainda cadastrar a pessoa deficiente e posteriormente oferecer curso gratuito de capacitação profissional e inseri-los no mercado de trabalho. Dando apoio psicológico não só a PCD, mas também a sua família. “Enfim, vamos proporcionar desenvolvimento e qualidade de vida a pessoa com deficiência e sua família através do esporte, educação, apoio psicológico e espiritual trabalhando o PCD como um todo”, conclui o ex-jogador.
Além da exposição de produtos, a Reatech contará com uma extensa programação de artes cênicas e grupos de dança compostos por artistas com deficiências; atividades de Pet e Equoterapia; galeria de arte; parque infantil adaptado; quadras adaptadas para a prática de esportes; test-drive de carros adaptados, de cadeiras de rodas motorizadas e scooters; palestras, congressos médicos, seminários e atividades abertas ao público entre outros. Incorporando os conceitos de acessibilidade corporativa e empregabilidade, diversas empresas também utilizam a feira como mecanismo de captação de currículos de pessoas com deficiências. Só na última edição, foram oferecidas pelos expositores mais de 6 mil vagas diversas de trabalho para pessoas com deficiência.



Reatech 2011: Cavenaghi lança comando de voz para motoristas tetraplégicos.Além do Comando de Voz TDriveN2, empresa apresentará uma série de soluções, todas exclusivas no Brasil, para a promoção de acessibilidade entre pessoas com mobilidade reduzida.



Cadeira de rodas
Reatech - Feira Internacional de Tecnologia em Reabilitação e Acessibilidade 2011Site externo. será marcada pelo lançamento da maior inovação para promoção de dirigibilidade entre motoristas com tetraplegia já vista no mercado. Trata-se do TDriveN2, uma solução com comando de voz para acionamento automático de dispositivos como buzina, lanterna, setas, limpadores e faróis. O lançamento foi desenvolvido pelo departamento de engenharia da CavenaghiSite externo. e significa a mais inovadora solução já lançada no mercado de adaptações veiculares brasileiro. Além do comando de voz, o TDriveN2 apresenta um conjunto de soluções (frenagem, aceleração, direção e banco) que permitem ao motorista dirigir com total segurança e desenvoltura.

Além desta inovação, a empresa apresentará ao mercado soluções que promovem o acesso imediato em ambientes não adaptados, como o caso da Rampa Telescópica Cavenaghi e das Barras de Apoio Cavenaghi, que apresentam ventosas e são presas por sucção. As novidades em mobilidade ficam por conta da nova Cadeira Sky, das HandBikes Cavenaghi, da cadeira de banho para excepcionais e paralisados cerebrais e da Partner Piso Rebaixado, solução desenvolvida pela engenharia da Cavenaghi para transporte de passageiros.
Outro grande atrativo no estande Cavenaghi será a venda de automóveis adaptados a pronta entrega – algo inédito nesses 10 anos de Reatech. Assim os visitantes da feira, além de conhecer o que há de mais atual em adaptações veiculares, poderão fechar negócio durante o evento, adquirindo automóveis para transporte de cadeirantes que já estarão com piso rebaixado ou com teto alto.

Comando de Voz

Um dos lançamentos mais aguardados do segmento, o TDriveN2 chega para promover segurança e conforto para alguns motoristas com tetraplegia. A partir de um sistema automatizado, o motorista será capaz de acionar buzina, faróis, lanternas, limpadores e setas por comando de voz. A inovação permite que o motorista mantenha a direção entre as mãos o tempo todo, o que garante conforto durante manobras. O TDriveN2 é considerado uma solução completa para pessoas com muitas restrições de movimentos, como é o caso dos tetraplégicos. Isto porque, além do comando de voz, ele apresenta um conjunto de tecnologias que incluem adaptações de volante, frenagem, aceleração e um banco móvel motorizado, que facilita a entrada e saída do motorista do interior do veículo. No TDriveN2, a ignição é feita por meio de um botão de partida e a empunhadura de 3 pontos, disposta no volante do veículo, auxilia no encaixe da mão do condutor à direção, que funciona com o mínimo esforço. O sistema de aceleração, representado por uma alavanca, está acoplado ao volante e o próprio peso da mão do condutor vence a gravidade para movimentá-la.
    
Produzida em alumínio, a Rampa Telescópica Cavenaghi é portátil e retrátil, podendo ser facilmente carregada em viagens e utilizada sobre escadas ou em automóveis utilitários. Já as Barras de Apoio com Ventosas, permitem a instalação prática e rápida em banheiros não adaptados, tendo capacidade para até 100 quilos. Há duas versões para as barras: articuladas ou retas com tamanhos reguláveis.
Para facilitar o transporte de pessoas em cadeiras de rodas, o departamento de engenharia da Cavenaghi apresentará mais uma de suas soluções para utilitários: a Partner Piso Rebaixado, da montadora Peugeot. Com esta solução, a traseira do veículo é rebaixada, permitindo fácil acesso da cadeira de rodas e seu usuário.

Novidades para o dia a dia

Outros 3 lançamentos prometem chamar atenção dos visitantes da Reatech. A Hand Bike Cavenaghi é um deles. Com produção nacional, a hand bike terá preço acessível e qualidade comparável aos modelos importados. Já a Cadeira Sky, será a novidade na linha de cadeiras monoblocos e será vendida a pronta entrega durante o evento.
Finalizando a lista de lançamentos, a Cavenaghi apresentará produtos inéditos no Brasil, como sua nova linha de cadeiras de banho, que facilitam a vida de pessoas excepcionais ou com paralisia cerebral e de seus cuidadores. A cadeira vem acoplada a uma base de uso opcional que eleva a altura de seu assento, facilitando a rotina na hora do banho. A mesma cadeira também pode ser utilizada em banheiras, bastando que seja retirada de sua base.

Serviço
Reatech 2011
IX Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação e Inclusão.
Data: 14 a 17 de abril
Local: Centro de Exposições Imigrantes
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, km 1,5
Horários: Quinta e Sexta (13h às 21h) Sábado e Domingo (10h às 19h)
Mais informações pelo site http://www.reatech.tmp.br/

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Deficientes testam cinco modelos de carros adaptados.

Na maior feira de produtos para pessoas com deficiência, a Reatech, que começa nesta quinta-feira em São Paulo, os carros são a grande sensação. Afinal, simbolizam a independência de muitos deficientes físicos, como a de Cleonice Faria, 25.
"Poucos sabem as dificuldades que superamos, e o automóvel é a chave da mobilidade", diz a deficiente, que cruza São Paulo ao volante de um Honda Fit adaptado.

Sua paralisia cerebral, no entanto, só afeta os movimentos das pernas e do braço direito, não o seu humor.
Modelo fotográfica, Cleo lembra de seu maior apuro. "Foi quando bateram na traseira do meu carro e a cadeira de rodas ficou presa no porta-malas. Ainda bem que eu sou 'flex' e ando também com muletas", brinca.

Da esq. para dir., Leonardo Pinheiro (EcoSport), Diego Madeira (Siena), Márcia Bueno (Gol), Thiago Cenjor (Livina) e Cleonice Faria (City)
Ela e mais quatro motoristas (com deficiências distintas) avaliaram, a convite da Folha, cinco automóveis com propostas bem diferentes todos com adaptações.
Na batalha, a minivan Livina (Nissan), o jipinho EcoSport (Ford), o hatch Gol (VW) e o sedã Siena (Fiat) desafiam a honra do versátil, porém caro, Honda City, eleito o melhor carro do ano para pessoas com deficiência, segundo a Revista Nacional de Reabilitação.
Mas, antes de dar seu veredito, a cadeirante Márcia Bueno explica como analisa um carro: de trás para frente.
"Primeiro olho se o bagageiro acomoda bem a cadeira de rodas. Depois, a cabine [acesso aos comando, facilidade de embarque] e, por último, desempenho e aparência", conta a administradora.
Com 1,30 m de altura, o técnico em informática Leonardo Pinheiro, 30, diz estar acostumado a dirigir com almofada sobre o banco e prolongadores nos pedais.
"Fechar a tampa alta do bagageiro de peruas e hatches é complicado. Meu braço não a alcança", reclama. Para ele, os sedãs são mais práticos.
Pinheiro, Faria e Bueno se unem para apontar o City como o vencedor do teste.
Thiago Cenjor tem de abaixar para pôr a cadeirano EcoSport, que é alto.
Apesar de ter melhor preço, além de dirigibilidade e espaço interno parecidos com os do Honda, a Livina recebe "só" a medalha de prata, pois esquece de oferecer ajustes de altura do banco e do cinto de segurança, mesmo sendo a versão SL automática, a topo de linha da Nissan.

DUELO

Quem assistiu no kartódromo da Granja Viana o pega entre o piloto Felipe Massa e o atual campeão brasileiro de parakart, Thiago Cenjor, 30, não poderia imaginar que este dirigia só com as mãos ""um tiro o deixara sem o movimento das pernas.
No carro de Cenjor, os comandos do pedal também são adaptados. Empurrando para frente uma alavanca embaixo da seta, o veículo freia; puxando-a, acelera.
A mão direita segura firme o pomo que gira o volante para contornar as curvas. A manobra, no entanto, exige um esforço extra do braço torneado do atleta. "A direção elétrica [da Livina] é mais leve e melhor que a hidráulica, para deficientes", opina.
Com conhecimento mecânico afinado no box de autódromos, Cenjor critica também o funcionamento áspero dos câmbios automatizados do Siena 1.6 e do Gol 1.6.
O Fiat parece dar ainda mais trancos nas trocas robotizadas ""câmbios automáticos, mais sofisticados, usam conversor de torque, mas custam o dobro (R$ 5.000).
É o motor 2.0 do EcoSport, porém, que encanta o administrador Diego Lucas Madeira, 27, que se intitula um "pé de chumbo". "Só o direito", ironiza o amputado de perna esquerda. "Meu pai fala que Deus tinha que me convocar para um recall."
Madeira afirma guiar qualquer carro sem nenhuma dificuldade, desde que não tenha pedal de embreagem.

DETALHES TÃO PEQUENOS

Nem sempre um item considerado de luxo pelas montadoras tem o mesmo valor para os deficientes, como o botão para dar a partida do motor (do Renault Fluence) ou o freio de mão eletrônico (da Citroën C4 Picasso).
Para quem não tem força na mão direita, por exemplo, até o sistema de destravamento da alavanca do câmbio automático tem de ser fácil de acionar. O botão atrás é melhor que o lateral.
"Regulagem de inclinação boa para o encosto do banco é aquela que você não precisa ficar girando, girando... A do Siena é melhor para colocar a cadeira de rodas no assento do carona", avalia Cenjor.

AS MARCAS CEDERAM OS CARROS, E A CAVENAGHI, AS ADAPTAÇÕES.